Os perigos do crescimento da extrema-direita
- Rui Tavares
- 10 de jan. de 2023
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Até 2019, Portugal, era dos poucos Países da Europa que se podia orgulhar de não ter na Assembleia da República, ou seja, na Casa da Democracia nenhum deputado de extrema-direita.
Após as eleições desse mesmo ano, o partido Chega (extrema-direita portuguesa), elegeu o seu primeiro deputado, acompanhando assim o crescimento por toda a Europa.
Apadrinhado por pessoas como Marie Le Pen, Salvini ou mesmo Bolsonaro este partido com toda a sua demagogia e populismo aproveitou a crise política na queda da chamada “Geringonça” para nas eleições antecipadas, em 2022, crescer de uma forma exponencial passando mesmo para terceira força política.
Considero, que este facto, nos devia preocupar a todos porque na verdade, apresentam-se, ao povo, como os salvadores da Pátria, mas somente representam um museu de velhas novidades com políticas falhadas, retrógradas e com intenções totalitárias bem visíveis.
Mas isto só acontece, pelo descredito total na Democracia e em todo o sistema político que com cada vez mais casos e casinhos de corrupção, lavagens de dinheiro ou mesmo suspeitas de fraudes, tanto no Parlamento Europeu como no nosso País, o resultado prático que tem é o crescimento destas forças totalitárias que nunca serão solução, mas sim, sempre, um problema.
Cabe aos Democratas combater estas forças políticas, no campo das ideias, defendendo aquilo que deve ser a decência, um Estado Social, a Constituição da República e, principalmente, a credibilidade das Instituições Democráticas contra aquilo que seria uma destruição dos Direitos Humanos, da liberdade e do próprio projeto Europeu.
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